"O Mês Nacional de Controle do Câncer foi criado nos EUA em 1938, por uma Resolução Conjunta do Congresso e o presidente Franklin Delano Roosevelt que proclamou pela primeira vez abril como o mês de Controle do Câncer em 1940".
Este mês é dedicado à conscientização sobre como prevenir certos tipos de câncer, reconhecer sinais e sintomas e como buscar o tratamento adequado. É uma oportunidade de educar o público sobre a necessidade de prevenir o câncer por meio de iniciativas de saúde pública, como o rastreamento e melhorar o acesso ao cuidado e ao tratamento.
Além disso, o Dia Mundial de Combate ao Câncer lembrado em 08 de abril, consiste em uma iniciativa da União Internacional de Controle do Câncer (UICC), organização não governamental com cerca de 1.180 membros em mais de 170 países, criada em Paris em 1933, com a finalidade de promover a luta contra o câncer por meio de pesquisa, terapia e desenvolvimento.
Cerca de 30% dos cânceres mais incidentes podem ser evitados com hábitos saudáveis de vida: exercícios físicos rotineiros, alimentação saudável, restrição do álcool, não fumar ou parar de fumar, manter peso adequado e fazer a vacinação contra HPV e Hepatite B. Esses hábitos podem reduzir cerca de 150 mil casos a cada ano”, enfatiza o oncologista do Centro de Tratamento do Câncer (CTCAN), Dr. Alex Seidel.
Ainda de acordo com o especialista, o objetivo dessas campanhas de saúde é reforçar a importância do diagnóstico precoce, que aumenta significativamente as chances de cura do paciente. “As pessoas devem fazer os exames de rotina, mesmo quando não apresentam nenhum sintoma, como o exame ginecológico com Papanicolau, mamografia, pesquisa de sangue oculto nas fezes, colonoscopia, exame de toque da próstata e dosagem do PSA no sangue são essenciais”, finaliza.
O diagnóstico precoce é imprescindível para que se aumente as chances de cura. É importante, pois quanto antes detectar a doença e iniciar o tratamento, melhores serão as chances de sucesso.
Aliado às estratégias de prevenção, o diagnóstico precoce fornece ao paciente uma chance maior de cura e aumento de sobrevida, uma vez que possibilita a intervenção antes do desenvolvimento do câncer propriamente dito ou em suas fases iniciais, quando o tratamento é, na maioria dos casos, mais efetivo.
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