A introdução da fluorescência na hibridização in situ (FISH do inglês: fluorescence in situ hybridization) é uma técnica desenvolvida na década de 1980 e marcou o início de uma nova era para o estudo da estrutura e função do cromossomo. Conceitualmente, FISH é uma técnica muito simples que consiste essencialmente em hibridizar uma sonda de DNA fluorescente, ou seja, conjugada a fluoróforos (moléculas que absorvem luz em um comprimento de onda específico e emitem em outro comprimento diferente, normalmente mais longo), que se ligam somente as regiões do cromossomo a que ela apresente um elevado grau de complementaridade de sequência, com possiblidade de visualização em microscópio de fluorescência.
O princípio da técnica se fundamenta nas características moleculares do DNA (uma dupla hélice formada a partir de duas fitas complementares de nucleotídeos unidos por ligações de hidrogênio entre pares de bases G-C e A-T). Estas fitas complementares podem ser facilmente separadas, por meio de aquecimento e produtos químicos. As fitas simples, ou denaturadas, podem ser renaturadas, voltando à conformação de fita dupla (pela especificidade do pareamento). Se no momento da renaturação do DNA houver na solução disponibilidade de moléculas complementares de regiões específicas de interesse (sondas) conjugadas com fluoróforos, estas competirão com as fitas de DNA cromossômico e poderão ser hibridizadas ao DNA alvo, ao invés da fita complementar original, e detectadas seletivamente.
Como o crescente avanço das terapias-alvo no tratamento do câncer, com maior efetividade, uma vez que atuam nos alvos celulares específicos, as técnicas de avaliações moleculares, entre elas a metodologia FISH, tornaram-se, particularmente úteis na avaliação de tumores sólidos e hematológicos; fornecendo relevantes informações para o diagnóstico patológico e prognóstico de diversas doenças.
Os produtos da nossa linha ZytoLight® são desenvolvidos para a identificação de anormalidades cromossômicas como, por exemplo, translocações, supressões, amplificações e aneuploidias em amostras de tecido fixadas e emblocadas em parafina, bem como amostras citológicas, esfregaço de sangue ou medula óssea.
– Necessidade de um sistema de microscopia de fluorescência com sistema fotográfico digital especial de alta resolução para captura, composição e análise de imagens.
– Experiência com o sistema de microscopia, pois a demora na captura das imagens pode prejudicar a visualização do sinal de marcação pela perda da fluorescência com a exposição prolongada a luz.
– Escolha adequada da luz, lentes e filtros específicos de acordo com os fluoróforos das sondas que serão utilizadas.
Cada fluoróforo possui um comprimento de onda de excitação e emissão específicos que deverão ser compatíveis com os filtros do microscópio , clique aqui e saiba mais!